Tendências de Pesquisas e Teses Científicas sobre Astrologia nas Universidades Brasileiras

O objetivo desta pesquisa bibliográfica iniciada em 2016 é identificar a produção científica no Brasil sobre o tema astrologia. Os resultados foram organizados em áreas de conhecimento e apontam as principais tendencias no assunto. Foram encontradas dez (10) publicações em quatro (4) áreas: comunicação, psicologia, linguística e geografia. Os resultados apontam um aumento na área de comunicação e uma tendência que possibilita contribuir para pesquisas sobre um tema ainda pouco explorado pelas Universidades Brasileiras.

 

Resumo: 

 

Resumo:

 

O objetivo desta pesquisa bibliográfica é identificar a produção científica no Brasil sobre o tema astrologia. Os resultados foram organizados em áreas de conhecimento e apontam as principais tendencias no assunto. Foram encontradas dez (10) publicações em quatro (4) áreas: comunicação, psicologia, linguística e geografia. Os resultados apontam um aumento na área de comunicação e uma tendência que possibilita contribuir para pesquisas sobre um tema ainda pouco explorado pelas Universidades Brasileiras.

 

Palavras-Chave: Astrologia; Pesquisa Acadêmica; Universidades Brasileiras.

 

Introdução:

 

Neste artigo são apresentados os resultados de uma pesquisa bibliográfica sobre as teses defendidas no Brasil e artigos relacionadas ao termo Astrologia disponibilizados na internet. O Objetivo é identificar e coletar a produção científica sobre o assunto e verificar as tendências em pesquisas nas diversas áreas de conhecimento que abordam o tema.

A metodologia aplicada a este trabalho e pesquisa bibliográfica foi organizada conforme Bretones (2005). Assim, o levantamento do termo “astrologia” foi realizado inicialmente nos sites que oferecem um banco de teses como Scielo, Capes, Google Acadêmico, depois diretamente no portal de algumas universidades que apareceram nos resultados da busca: USP, UNICAMP, UNB, PUC-MINAS, PUC-SP, UFRGS. Do universo destes trabalhos pesquisados, procurou-se estabelecer uma relação dos artigos referentes ao tema astrologia publicados no Brasil.

Vale mencionar que no Scielo, foram encontrados também dois (2) trabalhos na revista de Administração de Empresas da USP que não foram incluídas no resultado final, são publicações on-line, não contém metodologia relacionadas a pesquisa e não estão relacionadas a nenhum gênero, são elas: a)Astrologia como campo profissional em formação; b)Astrologia Empresarial: adequando o tempo e o espaço a tomada de decisões.

Para definir a classificação, organização e distribuição dos resultados obtidos na pesquisa, utilizamos a metodologia de Bretones e Neto (2005), classificando os artigos em “Gênero de Trabalho Acadêmico”:

 

Considere um relato de experiência o trabalho acadêmico e ou científico, quando o texto corresponde à representação do sucedido. Se o texto corresponde à representação do investigado, é designado por pesquisa. Se à representação do pensado, um ensaio. (BRETONES, 2005).

 

Desta forma organizou-se os resultados conforme o conjunto de três gêneros apresentados por Bretones (2005), sendo elas:

 

a) Ensaio; b) Relato de Experiência; c) Pesquisa: Pesquisa Experimental, Pesquisa-Ação, Survey, Estudo de Caso, Estudo Etnográfico, Estudo Comparativo-Causal, Estudo Correlacional, Pesquisa de Análise de Conteúdo, Estudo de Desenvolvimento – transversal ou longitudinal, Pesquisa Histórica, Pesquisa de Revisão Bibliográfica ou do Estado da Arte.

 

Resultados:

 

Encontrou-se um total de dez (10) trabalhos produzidos sobre o tema astrologia no período entre 1997 a 2015. Os trabalhos publicados estão disponíveis em (https://astrobyte.com.br/artigosastrologia). Sobre o Gênero, todos os trabalhos foram classificados como “Pesquisa”, não sendo encontrados outros gêneros. Depois de uma análise mais detalhada, (7) trabalhos foram classificados como “Pesquisa - Análise de Conteúdo” (70%) e (3) trabalhos como “Pesquisa - Pesquisa Experimental” (30%). Sobre as áreas do conhecimento, ficaram classificados:

 

Comunicação - (4) 40%

Psicologia - (3) 30%

Linguística - (2) 20%

Geografia - (1) 10%.

 

Os trabalhos na área de comunicação abordam as problemáticas do horóscopo no jornal, horóscopo na mídia e astrologia como narrativa. As pesquisas em Psicologia apontam tendencias em comparar características astrológicas com testes psicológicos relacionados a fatores de extroversão. Em dois trabalhos, utilizou-se os testes de análise de varância (ANOVA) comparando com características astrológicas e o outro utilizou-se o modelo dos Cinco Grandes Fatores (CGF), amplamente aceito.

Um texto online com o tema “astrologia não é ciência” está disponível no sitio eletrônico da UFGRS, mas nenhum trabalho científico foi publicado na área de física e astronomia. Não foi possível verificar os motivos que até 1997 não existia nenhum trabalho sobre o tema, e no conjunto dos trabalhos uma razão para o aumento de artigos na área de Comunicação após ano de 2000.

Realizada a leitura preliminar dos trabalhos e para melhor visualização deste universo, organizou-se uma tabela com as seguintes colunas: nome da instituição, área de conhecimento, tipo de publicação, gênero, autor, ano da publicação. Os resultados das teses e artigos foram ordenados pelo ano da publicação demonstrados no Quadro1.

 

Quadro1: Teses e artigos sobre astrologia

 

Instituição

Área

Publicação

Gênero

Autor

Ano

USP

Psicologia

Mestrado

Pesquisa Experimental

RODRIGUES

1997

UNESP

Comunicação

Monografia

Análise de Conteúdo

MELO, MENDES, JESUS

2002

PUC-SP

Linguística

Mestrado

Análise de Conteúdo

SILVA

2007

USP

Psicologia

Artigo

Pesquisa Experimental

RODRIGUES, PACHECO, NAGELSCHMIDT

2007

CÁSPER LIBERO

Comunicação

Artigo

Análise de Conteúdo

CASTRO

2008

UNEB

Linguística

Artigo

Análise de Conteúdo

STAUDT

2010

CÁSPER LIBERO

Comunicação

Artigo

Análise de Conteúdo

CASTRO

2012

PUCMINAS

Comunicação

Mestrado

Análise de Conteúdo

DINIZ

2013

USF

Psicologia

Artigo

Pesquisa Experimental

MIGUEL E CARVALHO

2014

UERJ

Geografia

Artigo

Análise de Conteúdo

SANTIN

2015

Fonte: Elaborado pelo autor da pesquisa

 

Legenda Instituição Quadro1:

CÁSPER LIBERO - Faculdade Cásper Libero.

PUCMINAS - Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais.

PUC-SP - Pontifícia Universidade Católica de São Paulo.

UNEB - Universidade do Estado da Bahia.

USP - Universidade de São Paulo.

UNESP - Universidade Estadual Paulista.

UERJ - Universidade do Estado do Rio de Janeiro.

USF - Universidade São Francisco.

 

Para melhor visualização dos resultados obtidos, os trabalhos foram agrupados por área de conhecimento e assim classificados: 1)Astronomia, 2)Comunicação, 3)Psicologia, 4)Linguística, 5)Geografia.

 

1. Astronomia

 

O tema astrologia está naturalmente relacionada e associada a astronomia, Kepler (2009), físico pesquisador, esclarece esta relação em um texto “Astrologia não é Ciência”, que se encontra disponível em (http://astro.if.ufrgs.br/astrologia.htm), é um resumo do astrofísico sobre o assunto astrologia. Neste artigo online, o autor relaciona alguns estudos que abordam astrologia em universidades no exterior, fazendo referência a autores das áreas da física, psicologia, astronomia, biologia, agricultura. Neste texto, Kepler (2009) diverte sobre a confusão que a sociedade faz em igualar o estudo da astronomia com a astrologia, defende que a verdadeira ciência que estudo os astros e a física de seu funcionamento é a astronomia. Se apoiando na metodologia das pesquisas nos artigos apresentados, Kepler (2009) aponta em sua conclusão que não existe influência do posicionamento dos planetas e constelações que podem alterar o comportamento humano, ele conclui:

 

Portanto, embora mais de 50% da população acredite em astrologia, trata-se somente de uma crença, sem qualquer embasamento científico. (KEPLER, 2009).

 

2. Comunicação

2.1. ENTRE O CÉU E A TERRA: o horóscopo de jornal.

 

Entre o céu e a terra é uma monografia apresentada a disciplina Sociologia da Comunicação do curso de Comunicação Social, a Análise de Conteúdo foi a metodologia utilizada, neste estudo sobre astrologia, (Melo, 2002) comparou o horóscopo de jornal a entrevistas com dois astrólogos renomados. A entrevista realizada com os dois astrólogos abordou três tópicos fundamentais para a compreensão da visão de mundo, estabelecendo um paralelo e verificado as convergências e divergências do assunto. Melo (2002) faz referência a teoria de Theodor Adorno sobre Indústria Cultural, demostra que no horóscopo existe uma tendência em manter a ordem estabelecida das informações na organização do texto, e que a ideologia presente no discurso despretensioso traz embutidos os valores do capitalismo, Adorno (1994). O autor aponta que o horóscopo é um produto da Indústria Cultural, cujo objetivo é o lucro, sendo inserido e aceito pela mídia constantemente, presente principalmente nos principais meios de comunicação. Após algumas discussões sobre o tema, Melo (2002) conclui que o horóscopo é persuasivo:

 

Consideramos a hipótese de que, apesar das diversas evidências apontarem para a manipulação, no horóscopo a presença da persuasão é muito mais forte, por ser uma coluna que deixa clara as influências dos astros, mas que no final a atitude deve partir do indivíduo. (MELO, 2002).

 

2.2. ASTROLOGIA & NARRATIVAS DO CÉU

 

Neste artigo Castro (2008) discute o papel da Astrologia na comunicação em relação a sua narrativa, a metodologia utilizada foi a Análise de Conteúdo, se apoiando no fato da astrologia ser conteúdo de histórias e narrativas desde a antiguidade. O autor relata que as sociedades antigas observavam o céu e associavam aos acontecimentos terrestres, criando uma linguagem e simbologia própria.

 

A Astrologia contém um alfabeto próprio, composto de diversos símbolos que representam os planetas, signos e outros pontos. A linguagem astrológica precisa ser interpretada por quem conheça seus símbolos e sinais. A Astrologia também é a narrativa dos ciclos da natureza e do homem. Conta a história dos ciclos celestes e sua relação com os acontecimentos terrestres, o que inclui a experiência humana.

 

O autor finaliza o trabalho apontando que a relação atual entre comunicação e astrologia está nas narrativas que estão inseridas nas mídias digitais, um importante canal de comunicação. Utiliza-se a narrativa das histórias antigas sobre o céu atraindo os leitores por meio dos horóscopos, considerado como narrativas resumidas. O autor reforça que a comunicação interessa a astrologia, como a astrologia interessa a comunicação:

 

Neste casamento, é possível que haja um crescimento mútuo, já que a Astrologia pode oferecer narrativas ainda mais significativas à Comunicação que, por sua vez, pode ser de grande valia na construção de uma nova imagem para a Astrologia, mais verdadeira e profunda. (CASTRO, 2008)

 

 

2.3. A JORNADA ASTROLÓGICA E A MÍDIA: a presença da astrologia na mídia.


 

Neste artigo, Castro (2012) aborda a astrologia através do mito como potencialidade espiritual de vida humana, o autor descreve sobre as narrativas antigas e sua conexão com o eu interior. A metodologia utilizada foi a Análise de Conteúdo, se apoiando na teoria do mito de Campbell (1992) e como este conteúdo é explorado pela mídia.

Explica que na busca pela paz interior, as pessoas se conectam no horóscopo através das narrativas antigas, relacionando o ciclo natural dos planetas com acontecimentos já realizados. Desta forma, a mídia explora esses conteúdos e transforma em produto de consumo:

 

Quando esses conteúdos são inseridos na mídia, sua conexão com o público é imediata, pela ressonância entre interior e exterior, entre o ser humano e a história que está sendo contada. No caso da Astrologia e dos ciclos celestes, essa ressonância vem de longa data, já que foram esses os primeiros ciclos e narrativas com os quais o homem teve contato. (CASTRO, 2012).

 

O texto faz referência a CAMPBELL (1992) e a teoria do monomito, relacionando os ciclos celestes e comparando a jornada do herói:

 

Por serem informações importantes sobre a vida e as potencialidades humanas, os mitos também estão presentes na mídia, seja de forma direta e objetiva, ou de forma indireta e subjetiva. Isso vale especialmente para a jornada do herói, ou o monomito, como chamou CAMPBELL (1992), já que a aventura ou jornada mitológica reflete aspectos importantes e essenciais da vida humana. O mesmo vale para a jornada astrológica, cujo zodíaco representa a própria história do homem e seus ciclos.

 

 

Conclui que a astrologia é apresentada em forma de ciclos e compara a um caminho para chegar a verdade interior, isso vale para a jornada do herói astrológico, contada há muitos séculos, seja pela narrativa do Sol caminhando pelo zodíaco ou por outros ciclos celestes que possuem relação direta com a vida na Terra

 

 

2.4. ASTROLOGIA AUDIOVISUAL: uma análise semiótica das estratégias de enunciação do programa “No Astral”.

 

O objetivo deste trabalho foi estudar as estratégias de enunciação que o programa “No Astral” - GloboNews Television (GNT) utilizou para se aproximar da recepção. O estudo é uma análise semiótica embasada na metodologia peirceana, Pierce (2000), o simbolo está conectado ao seu objeto pela força da idéia da mente que usa o simbolo, a produção de sentido se dá por meio da tríade: signo, objeto, interpretante. O gênero é Análise de Conteúdo audiovisual, onde autor estuda o conteúdo do programa de TV, que tem como assunto principal o cotidiano das pessoas, celebridades ou não e faz relação com horóscopo e signos. A pesquisa estudou 13 programas exibidos em 2012 em séries especiais sobre o amor e o trabalho.

DINIZ (2013), reporta que a Emissora apostou em um formato novo de apresentar o horóscopo, saindo do conceito de colunas, normalmente com pouco destaque em jornais e revistas. Observa que o programa de Tv foi adaptado ao entretenimento, sendo que a astróloga Cláudia Lisboa realiza entrevistas a celebridades, criando um link da astrologia com os assuntos do cotidiano.

DINIZ (2013) pontua sobre o contrato de leitura apresentado no programa, um contrato que aborda a astrologia sem focar nas previsões, e sim por meio de animações, legendas humoradas, depoimentos, trechos de filmes e pessoas comuns narrando situações particulares.

 

A forma clássica de contrato de leitura da astrologia mediatizada da imprensa escrita realiza “previsões”, este novo formato foca mais no modo em que as pessoas de cada signo levam a vida. (DINIZ, 2013)

 

DINIZ (2013) descreve que a mídia utiliza o envolvimento sensorial através da TV para abranger a astrologia a uma linguagem mais efetiva, o objetivo é construir outros significados, aproximando os signos do envolvimento sensorial, o imaginário com a vida pessoal. Demonstra que a enunciação no programa está na utilização de uma linguagem simbólica, que trabalha com as convenções e leis, os objetos se conectam as ideias compartilhadas por todos, como é o caso da linguagem e dos símbolos zodiacais.

Conclui que o programa de televisão “No Astral” aborda o assunto astrologia em formato de entretenimento, utilizando estratégias sensíveis para se aproximar de seu receptor. O estudo identificou que este formato de TV adaptado se aproxima do imaginário social, que está contido nos dois quadros existentes no programa, um na entrevista com celebridades e outro nas histórias de pessoas comuns, dois assuntos que todos gostam e se identificam. (DINIZ, 2013).

 

3. Psicologia

3.1. ASTROLOGIA, MEIO-AMBIENTE E PERSONALIDADE: um estudo empírico.

 

Esta pesquisa faz a correlação entre a psicologia e astrologia, o autor RODRIGUES (1997) utilizou uma pesquisa experimental, comparando testes experimentais que relacionam os níveis da psique e a natureza da astrologia.

RODRIGUES (1997), analisou os resultados retirados das estatísticas de testes psicológicos de um grupo de pessoas comparando-os com estados de humor, quatro tipos de temperamentos conforme Medicina de Galeno (séc. II d. C.). O autor comparou as tendências de pessoas extrovertidas e introvertidas em seus testes e relacionou aos quatro elementos da astrologia, fogo, terra, ar e água. Assim, identificou-se que: Fogo = Colérico, Terra = Melancólico, Ar = Sanguíneo, e Água = Fleumático. O trabalho estabeleceu a seguinte lógica conforme RODRIGUES (1997):

 

Podemos relacionar os temperamentos Colérico e Sanguíneo com a tendência à “extroversão” – devido à natureza expansiva de ambos. E os temperamentos Melancólico e Fleumático com a tendência à “introversão ” – devido à autocontenção de que compartilham. Assim Fogo e Ar ficariam ligados a mais Extroversão, Terra e Água a menos Extroversão.

 

Teorizando a astrologia, o autor informa que este antigo tipo de conteúdo indica uma intencionalidade para o funcionamento dos astros e sua relação nos níveis físicos, biológicos e psicológicos do ser humano. Desta maneira, replicou um experimento científico comprovado sobre os fatores de personalidade comparando a extroversão usando a Análise da Varância (ANOVA) como metodologia a um grupo de estudantes brasileiros. Esta análise comparou os componentes dos signos com os elementos da natureza, os ritmos astrológicos e as estações do ano, RODRIGUES (1997) descreve sobre a técnica:

 

Através da técnica da “análise de variância”, que aplica-se aos dados devido ao fato de não termos valores ou médias esperadas para os escores médios dos grupos, portanto comparamos as médias encontradas com a “grande média”, que é a média dos scores de todos os sujeitos.

 

Ele descreve que a astrologia é um conhecimento que se construiu através do tempo, mas não pode-se afirmar que exista uma relação direta entre os fenômenos astronômicos e a vida na Terra, mesmo sabendo-se que muitas pessoas se sentem conectados mentalmente ao universo.

 

Ao querermos prescindir de qualquer relação necessária da psique com a ordem do meio-ambiente físico, estamos mentalmente nos desligando excessivamente da natureza, e nos prejudicando com isto, pois de fato estaremos negando nossa própria natureza. Nisto a Astrologia e as ciências contemporâneas podem concordar. O fascínio da astrologia é compreensível, pois convidam e apontam para uma consciência cósmica, integrada e integrante do Universo. (RODRIGUES, 1997).

 

Os resultados da comparação na pesquisa apontam que as afirmações baseadas na Astrologia pode atuar fortemente nas pessoas que acreditam através da “sugestão psicológica”, uma contaminação de um conhecimento científico com um sistema de crenças em si úteis para a ordenação da vida humana coletiva. RODRIGUES (1997) também faz referência a outro tipo de funcionamento que astrologia se apropria, a causalidade, sincronicidade e psique coletiva:

 

Mas há uma outra forma de funcionamento que é pela sincronicidade, no espelhamento cósmico das imagens interiores da psique coletiva. Se há causalidade, esta é indireta, mediada pelo fator “consciência”.

 

Através dos resultados dos testes de Análise da Varância (ANOVA) sua conclusão demonstra que não há um padrão relacionado aos signos quanto à extroversão na amostra de brasileiros no período das estações do ano, observou-se que a interação como o meio ambiente, principalmente no outono é nítido, na primavera há um padrão, ainda que acima da média. RODRIGUES (1997) conclui que:

 

Apenas onde a média de temperaturas não tem grandes diferenças – no Outono e na Primavera – há uma semelhança com o padrão encontrado no Hemisfério Norte. Este fato reforça a hipótese de que o resultado para a extroversão é condicionado por componentes não astrológicos, sendo que parte deles são fatores sazonais e parte pode ser dependente da auto-atribuição. Podemos perceber também que a inversão climática de inverno e verão afeta mais os teoricamente extrovertidos: temos meio do inverno /Leão com o escore mais baixo de extroversão entre os signos ímpares, já meio do verão /Aquário tem o escore mais alto entre estes.

 

 

3.2. Interação entre Extroversão e Conhecimento Astrológico em Estudantes Brasileiros.


 

Nesta pesquisa experimental, PACHECO (2007) analisou um grupo de pessoas e as relações entre características de personalidade previstas pelos signos astrológicos e as dimensões medidas em testes psicológicos. Conforme dados, foram validados 589 participantes, alunos de duas universidades em São José dos Campos, nos cursos de Administração de Empresas, Propaganda e Marketing, Publicidade e Propaganda, Turismo, Jornalismo.

Neste trabalho, o autor utilizou o questionário dos 16 fatores de personalidade, método ANOVA. Foi aplicado a um grupo de pessoas que foi divido entre aqueles a quem foi dito que seus testes eram para uma pesquisa sobre características de personalidade (323), e a outros a quem foi dito que era uma pesquisa sobre astrologia (266). Posteriormente, foi questionado com as pessoas, se elas tinham crença e conhecimento em astrologia, ou seja, sabiam algumas características básicas do signo solar de nascimento. Após a análise das respostas dos participantes, o autor classificou os participantes de “não conhecedores” e “conhecedores” da astrologia.

Conforme PACHECO (2007), os resultados confirmadores ocorrem fortemente apenas no grupo de participantes que conhecem essas características, evidenciando um processo de auto-atribuição, citando Rooij (1994):

 

As respostas dadas nos questionários puderam ser condicionadas pelo “processo de auto-observação seletiva”, no qual o sujeito focaliza conscientemente apenas os momentos em que agiu conforme o autoconceito astrológico, confirmando o que foi autoatribuído.

 

PACHECO (2007) conclui que em relação a Extroversão, como é medida no 16 PF, parece não depender de nenhuma maneira de um fator astrológico entre os não conhecedores das características de seus signos. Observa-se que entre os conhecedores há uma significação marginal para a diferenciação entre ímpares e pares. O grupo de conhecedores da astrologia apresentou média de Extroversão significativamente mais alta do que o grupo de não conhecedores.

 

 

3.3. Relações entre traços de personalidade mensurados por testes psicológicos e signos astrológicos

 

Esta pesquisa experimental Miguel (2014) realizou um levantamento das características do signo solar, comparando com a dimensão Extroversão e Introversão de um grupo de participantes. Optou-se pelo Modelo dos Cinco Grandes Fatores (CGF), por ser amplamente aceito e empiricamente testado na atualidade. Miguel (2014) informa que:

 

Este estudo e modelo de personalidade possibilita a verificação de evidências favoráveis ou não para a proposta da astrologia de acordo com os signos zodiacais. (MIGUEL, 2014).

 

O objetivo do autor foi verificar possíveis relações entre a personalidade mensuradas por um instrumento psicológico cujas propriedades psicométricas são suportadas pela literatura científica. Participaram 505 pessoas, onde foram classificadas de acordo com o signos, esta pesquisa foi aprovada pelo comitê de Ética em Pesquisa na USF e a aplicação foi feita via internet. O foco da análise se deu no nível das “facetas” avaliadas pela BFP, mais que no nível das dimensões, e os resultados encontrados são apresentados e discutidos conforme média em cada “faceta” a cada signo e também para a amostra total.

Miguel (2014) conclui que os resultados encontrados confirmam que estes testes psicológicos não estão relacionadas a nenhuma evidência astrológica do signo solar zodiacal, considerando a não existência de diferenças significativas em alguns signos, como exemplos: touro deveria apresentar escores baixos em ideias; gêmeos, altos em instabilidade; câncer, altos em amabilidade; escorpião, altos em comprometimento; peixes, altos em Vulnerabilidade, entre outros, no qual não foi encontrado suporte para as propostas astrológicas quando expostas ao científico.

O autor ainda alerta em suas considerações finais que a prática da astrologia deve ser combatida:

 

Considerando a ausência de suporte empírico para as propostas da astrologia apresentadas anteriormente na literatura e corroboradas neste estudo, cabe também ressaltar a importância desses dados como evidência empírica para se evitar a associação de práticas não científicas – como a astrologia – com procedimentos científicos – como é o caso da psicologia. Nesse sentido, além de sugerir a não confirmação das propostas astrológicas, o presente estudo sustenta a clara distinção entre práticas cuja natureza é de base científica das práticas sem tal preocupação. Portanto, considerando que o Código de Ética Profissional do Psicólogo CFP/2005 enfatiza que o trabalho psicológico deve ser pautado no conhecimento científico e em procedimentos oriundos da ciência, fica claro que a utilização da astrologia como procedimento de avaliação de características psicológicas deve ser evitada e combatida. (Miguel, 2014).

 

Miguel (2014) aponta que alguns estudos já demonstraram a existência de outros fatores que confirmam a autoatribuição, características pelo fato da pessoa acreditar na astrologia e devendo agir de acordo com seu signo. Em sua conclusão final, o autor afirma que a presente pesquisa não encontrou evidências de validade para a atribuição de características psicológicas baseadas no signo solar. Ele sugere ainda, que futuras publicações busquem contemplar as limitações aqui levantadas e, mais especificamente, investiguem as relações entre as propostas astrológicas e psicológicas considerando também outras variáveis da astrologia presentemente não contempladas nesta pesquisa.

 

4. Linguística

4.1. A CONDICIONALIDADE E O INTERTEXTO COMO INSTRUMENTOS DE PERSUASÃO EM HORÓSCOPOS: uma abordagem sistêmico funcional


 

O Objetivo desta pesquisa foi estudar a linguagem persuasiva dos horóscopos, coletados online, dos seguintes jornais dos Estados Unidos: Los Angeles Times, New York Daily News, Chicago Tribune and San Francisco Chronicle (USA), o universo da pesquisa foi de 2544 horóscopos, durante 53 dias onde foram encontradas 943 construções condicionais. A metodologia adotada para a análise dos dados tem cunho interpretativista, com base em dados quantitativos, o gênero é pesquisa experimenta.

SILVA (2007) relaciona os temas e suas interferências que abrangem o horóscopo: análise do discurso, a linguística sistemico funcional, a intertexualidade e a condicionalidade. Procurou relacionar a construção condicional, implicita ou explicita com a persuasão nos horóscopos.

Os resultados obtidos após análise dos jornais aponta que o texto do horóscopo utiliza elementos persuasivos em sua construção. SILVA (2007) aponta que na maioria dos textos, o astrólogo apresenta o prognóstico e previsão e logo depois se resguarda do risco do prognóstico caso não se realize:

 

Ao resguardar-se, o autor convida o leitor a confiar nele, que também contribui para o caráter persuasivo do horóscopo. Em termos linguísticos, isso significa que a parte do prognóstico se realiza através da oração principal (apódose), e a outra parte (prótase) se realiza através da oração condicional. (SILVA, 2007)

 

Sua análise conclui a influência da persuasão exercida pela condicionalidade, onde os exemplos analisados remetem à questão do intertexto, a bagagem trazida pelo leitor ao ler o texto, SILVA (2007) descreve:

 

Esta bagagem compõe-se do conhecimento de mundo do leitor, que conhecedor de textos do gênero horóscopo, os leitores são levados a interpretar os horóscopos como estruturas que os condicionam a tomar atitudes pois conhecem o gênero e, portanto, fazem a leitura conforme o enquadre do gênero horóscopo.

 

Reforça em sua teoria sobre interpessoalidade, outro fator além do intertexto que auxilia o escritor autor na tarefa de persuadir o leitor:

 

A interpessoalidade está presente em 100% dos textos, que traz elementos como hedge, enfatizador e marcador pessoal, com as respectivas funções de tornar o ponto de vista do escritor aceitável e negociar significado, reforçar a inevitabilidade de acontecimentos futuros, e dirigir o texto pessoalmente a cada um de seus leitores. Assim, podemos ver que o leitor do horóscopo fica a mercê desse gênero por vários motivos. (SILVA, 2007).

 

Outra conclusão é que a persuasão no horóscopo é frequente, o autor indica que o escritor do horóscopo aborda uma linguagem própria que toma forma ao ser relacionando às necessidades sociais e pessoais para as quais ela serve. No caso do horóscopo, a argumentação e a persuasão trazem poder àqueles que as dominam, por se tratar de assuntos com futuro incerto. SILVA (2007) demonstra que as condicionais são uma das formas linguísticas de persuasão e que elas também funcionam como forma de argumentação em textos, pois a persuasão facilita a argumentação:

 

Ao ler um horóscopo, o leitor interage com o texto e dá a ele o significado mais coerente de acordo com seu conhecimento de mundo. Esses fatores concorrem para que, assim condicionados, os leitores não questionem as previsões do astrólogo e ajam guiados pela força do gênero, e para que o escritor possa esquivar-se da responsabilidade por eventuais falhas que seus prognósticos apresentem, fazendo do horóscopo, portanto, um gênero altamente persuasivo. (SILVA, 2007).

 

Portanto, SILVA (2007) conclui que a comunicação de eventos e ideias sobre a astrologia não se dá de forma neutra, existem valores sociais que criam uma perspectiva potencial em relação ao horóscopo. O trabalho constatou que o intertexto contribui para convencer o leitor e para proteger o escritor de riscos das previsões e prognósticos falhos sobre o conteúdo do horóscopo.

 

 

4.2. DISCURSO ASTROLÓGICO: um gesto de interpretação no horóscopo da revista capricho.

 

STAUDT (2010) abordou o histórico sobre a análise do discurso situando-se o papel das revistas no mass mídia, o assunto principal é a astrologia e a composição da carta astral, foto do céu no momento do nascimento. O horóscopo da revista Capricho foi utilizado como base de dados para análise, verificou-se os aspectos relacionados a compreensão e explicação dos elementos do mapa astral, tais como signo solar, casas e aspectos planetários. Este trabalho foi fundamentado sobre a análise do discurso francesa, STAUDT (2010) explica:

 

Interpretar as condições de produção, sujeito e sentidos, formações discursivas, formações ideológicas, formações imaginárias. Esta é a questão que se procura descortinar na opacidade do texto em um gesto de interpretação. (STAUDT, 2010).

 

Sob a análise do discurso, STAUDT (2010) explica que no contexto imediato, sentido restrito, o discurso do horóscopo na revista capricho apresenta as circunstâncias de enunciação resultando no intradiscurso cujos sujeitos assinam. Já no contexto amplo do discurso, trata da memória, o contexto sócio-histórico e ideológico, neste contexto, apresenta-se os próprios sentidos que a sociedade vive no momento e por formações imaginárias:

 

As condições de produção são constituídas pelas formações Imaginárias, que apresentam mecanismos de funcionamento do discurso e que são as relações de sentido, de antecipação e de relações de força. (STAUDT, 2010)

 

O autor revela que no texto do horóscopo, a memória discursiva resulta no interdiscurso. As condições de produção dadas apresenta sempre dois sujeitos, de um lado o enunciador, o astrólogo, e de outro lado os leitores da revista, adolescentes. Na construção do texto leva-se em consideração o contexto social e histórico, entendendo-se que a ação do sujeito em falar sobre o assunto, a autoridade para falar é do próprio leitor, pois é ele que sabe e conhece o assunto astrologia, este deslocamento das posições do sujeito resulta assim no interdiscurso, STAUDT (2010) explica:

 

O sujeito desloca-se do lugar para a posição e vice-versa, ora como astrólogo ora como conselheiro. Deve-se considerar como o espaço social onde tudo significa as construções, o estilo, o tom, este espaço é ocupado pelo falante e pelo ouvinte. Os sentidos que se constituíram ao longo da história da palavra “horóscopo” e seus efeitos nas pessoas, entre a repetição e a diferença, exercem no leitor uma memória discursiva que remete ao interdiscurso.

 

Ele conclui que a partir das condições de produção constituídas pela situação e pelo o sujeito percebe-se o discurso do astrólogo no horóscopo, um texto complexo que precisa ser decodificado pelo leitor, formações imaginárias e não a visão empírica do astrólogo:

 

Dizendo assim, julgou-se importante estabelecer a distinção entre lugar e posição do sujeito, aquele é a posição empírica, este é a posição discursiva e insere-se ao discurso. Assim não é a visão empírica do astrólogo, mas a sua posição discursiva produzida pelas formações imaginárias. (STAUDT, 2010).

 

 

5. Geografia

5.1.PERCEPÇÃO GEOGRÁFICA DO ESPAÇO E OS QUATRO ELEMENTOS ASTROLÓGICOS: reflexão sobre uma interface entre fenomenologia e astrologia.

 

Este trabalho, SANTIN (2015) realizou uma pesquisa bibliográfica sobre estudos fenomenológicos na geografia humanista e os elementos da astrologia. O objetivo foi resgatar um olhar humano e simbólico para as relações do ser humano com o meio ambiente, onde os valores e significados são criados através das experiências ocorridas no espaço e relacionar estas experiências com as quatro formas básicas de percebê-lo (Dardel, 2011): sensorial, sentimental, mental e espiritual. Estas formas são as quais a Astrologia se baseia para criar os símbolos dos quatro elementos: Terra, Água, Ar e Fogo. (Arroyo, 1975).

SANTIN 2015 explica que a astrologia está nos elementos da natureza sempre presentes no imaginário e no inconsciente coletivo. Para ele, o homem realiza a conexão dos elementos terrestres com estas percepções sensoriais e afirmam a necessidade social de criar significados de acordo com estas sensações nos lugares e espaços elementais. Faz referência a Dardel (2011), que descreve sobre os espaços elementais; o material ou terrestre, telúrico, aquático e aéreo. No texto, SANTIN (2015) relaciona os quatro elementos astrológicos: fogo, terra, ar e água comparando com as percepções sensoriais, criando uma interface entre as descrições dos tipos de espaços geográficos, esta interface entre os elementos astrológicos e as percepções se dá da seguinte forma:

 

Quando o indivíduo experimenta um espaço ou lugar de forma física, através do corpo e seus sentidos – visão, audição, tato, olfato e paladar –, ele o está percebendo de acordo com o elemento terra; Quando o indivíduo experimenta um espaço ou lugar de forma sentimental ou emocional, através dos sentimentos que se estabelece em certos lugares, ele o está percebendo de acordo com o elemento água; Quando o indivíduo experimenta um espaço ou lugar de forma mental, através do julgamento ou interpretação que se tem do ambiente, ele o está percebendo de acordo com o elemento ar; E quando o indivíduo experimenta um espaço ou lugar de forma espiritual, através de conexões divinas ou sagradas que um lugar proporciona, ele o está percebendo de acordo com o elemento fogo. (SANTIN, 2015).

 

SANTIN (2015) conclui que a semelhança entre os significados astrológicos dos elementos terra, água, ar e fogo e suas características é perceptível. Descreve que a presença destes elementos no espaço natural e cultural é imprescindível para a manutenção da vida e para a assimilação das percepções e experiências humanas. Confirma que a geografia encontra na astrologia uma área de conhecimento que pode colaborar com os estudos geográficos da subjetividade e da relação do homem com a simbologia, criando-se uma interface entre o mundo geográfico concreto e de significados e o mundo simbólico da astrologia.

Para SANTIN (2015), a geografia encontra na astrologia uma área de conhecimento que pode colaborar com os estudos geográficos da subjetividade e da relação do homem com a simbologia. Pode-se criar uma interface entre o mundo geográfico concreto, cheio de significados e o mundo simbólico da astrologia.

 

Considerações Finais:

 

Observa-se que é crescente o número de trabalhos realizados no Brasil depois do ano de 2000, destaque nas áreas de comunicação e psicologia. É importante informar que não foram encontrados trabalhos na área de física e astronomia, visto que astrologia é considerada pseudociência conforme artigo online do astrofísico e professor Kepler (2009) da UFGRS.

É necessário ressaltar a importância de estudos como o aqui apresentado, estudos de revisão bibliográfica como este visam colaborar com a divulgação ampla da produção acadêmica em determinada área, buscando uma maior socialização dos conhecimentos produzidos, traçando algumas de suas tendências. Ao mesmo tempo possibilita, a partir de investigações aqui analisadas, apontar as suas contribuições para a ciência e sinalizar com necessidades a serem supridas por futuras pesquisas.

 

 

Referências Bibliográficas:

 

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